28 de novembro de 2010

Filmes que vimos essa semana que você deveria ver, ou NÃO!

Por: Lucas Sá e Airton Rener

Muita Calma Nessa Hora - 2010 (Nota 5,0)
Dir: Felipe Joffily
Era para ser um dos melhores filmes de comedia do ano, pois seu elenco está cheio de atores bons do gênero, como Maria Clara, Luís Miranda e Lúcio Mauro, nos quais a produção não soube aproveitar, deixando-os em segundo plano. O filme acabou ficando com uma história simples e idiota, cheio de apelações e clichês feito especialmente para o público jovem que não dispensam de uma MTV, ou seja, se você é do tipo que gosta de qualquer comédia e nem liga pro contexto, você vai amar o filme, mas se você é do tipo que gosta de filmes de humor inteligente, nem chegue perto, vá assistir a alguns filmes do Woody Allen.


Scott Pilgrim Contra o Mundo - 2010
(Nota 7,0)
Dir: Edgar Wright
Se você é NERD, ou gosta de jogos, ou de mangás... Pronto! Esse é o seu filme. Mas se você não gosta muito dessas coisas, não perca seu tempo, talvez você não vá achar lá isso tudo que dizem. A historia é típica de qualquer jogo de aventura, onde o menino em vez de derrotar 7 monstros, ele terá que derrotar os 7 ex-namorados de sua amada. O filme conta com muitos efeitos visuais de games, principalmente nas cenas de luta, deixando o filme as vezes chato e muito mordeninho. Scott Pilgrim Contra o Mundo é um filme divertido e ótimo para passar seu tempo, mas que poderia ser melhor.





Cão Branco - 1982
(Nota 7,0)
Dir: Samuel Fuller
De início o filme se mostra como um suspense despretensioso, mas ao longo da construção dos personagem e situações nos revela um poderoso filme sobre o preconceito racial. Este é o grande trunfo de Cão Branco. Além de crítica social, Samuel Fuller, em algumas cenas, dá umas alfinetadas no cinema que o rejeitou, o Hollywoodiano.





O Campeão - 1979
(Nota 5,0)
Dir: Franco Zeffirelli
Dou essa nota pelo ator, na época mirim, Rick Schroder. Ele segura por sua atuação todo o filme, do início ao fim. Algumas cenas realmente são emocionantes, mas mesmo assim, o longa não convence. Típico melodrama Norte-Americano sobre boxeador frustado. E no fim, como sempre, o boxeador... Não preciso nem dizer, né?






Ghost Dog - 1999
(Nota 8,0)
Dir: Jim Jarmusch
Ótimo filme independente. Uma mistura de culturas variadas, como gangsters + samurai + hip hop. Com toques de humor negro (as melhores cenas!) e até análise social e literária. O ritmo do filme é bem lento, mas sempre harmonioso, talvez isso tenha sido conquistado pela trilha composta pelo grupo de rap, The RZA. Enfim, uma mistura de gêneros de apenas 2 milhões, que deu certo!





Quarentena - 2005
(Nota 3,0)
Dir: Billy O'Brien
Experiências loucas com vacas que geram filhotes geneticamente modificado em uma fazenda, que acabam contaminando e matando os moradores. Péssimo roteiro e filme, cenas repetitivas e situações já cansativas de se vê. A suposta “criatura” mal aparece na tela direito e não gera tensão. O filme ganhou vários prêmios importantes do gênero. Se esse filme ganhou, só fico imaginado os outros concorrentes. Talvez "Quarentena" poderia ser um ótimo trash, mas o diretor tenta levar cansativamente o filme a sério.




Enraivecida na Fúria do Sexo - 1997 (Nota 5,0)
Dir: David Cronenberg
Seguindo o exemplo de Quarentena, o filme segue a linha experiência que dá errado. É um dos primeiros filmes de Cronenberg, e um dos piores também. A melhor curiosidade do filme, é a atriz que faz a protagonista, Marilyn Chambers, que na vida real é uma atriz de filmes pornôs. O resto, são as mesmas cenas de sempre... Cronenberg ainda estava se descobrindo como diretor.




27 de novembro de 2010

Cinema - Entrevista com Felipe M. Guerra

Por: Lucas Sá e Lucas Abreu

Muitos cineastas vêem o cinema de horror/terror como um gênero menor, mas alguns ainda persistem em fazê-lo por não encontrarem nos filmes o que realmente procuram.

No Brasil, vem aparecendo novos diretores deste gênero bastardo, que ainda é muito discriminado no país. De duas décadas para cá, vários cineastas e festivais no ramo se destacaram no cenário underground, como o diretor Felipe M. Guerra. O qual realizamos uma entrevista exclusiva sobre filmes, influências, dentre outros assuntos.


Lucas’s Ville: Da época que você começou a exibir seus curtas em festivais para cá você percebeu algumas mudanças em relação a qualidade e até mesmo a exibição dos curtas? E o que espera dos novos que estão surgindo, como o ESPANTOMANIA e o FAM- Curtas Guarulhos?
Felipe M. Guerra: Uma coisa interessante, hoje, é que existem mais festivais. Mas uma coisa nem tão interessante é que a maioria dos festivais ainda tem muita frescura, com tantas exigências que até desestimulam a participação. Diversos desses eventos não aceitam filmes gravados em mini-DV, por exemplo (apenas HD para cima). Isso limita o espaço para quem ainda é muito independente. E convenhamos que é até ridículo você passar o seu curta barato feito em casa, gravado em mini-DV e com a sua avó no papel principal, na mesma sessão de um curta profissional como o "Ninjas" do Dennison Ramalho, que tem tudo do bom e do melhor. Mesmo que já existam alguns eventos voltados exclusivamente a essa produção, digamos, "menos profissional" (como a Mostra Cinema de Bordas, do Itaú Cultural), eu lamento o fato de que ainda se consegue pouco espaço em festivais de cinema. Espero que esses novos festivais que estão surgindo se tornem uma vitrine para os talentos que estão surgindo, como já são, hoje, o Fantaspoa, em Porto Alegre, e o CineFantasy, em São Paulo. Se nomes talentosos como Rodrigo Aragão e Joel Caetano foram descobertos, acho que é principalmente por causa desses festivais.

L’sV: Quais filmes e diretores o levaram a fazer filmes?
FMG: Eis uma boa pergunta. Eu sempre quis fazer filmes, desde criança. Brincava com meus Comandos em Ação "dirigindo" filmes imaginários, com começo, meio e fim. Na época, era muito difícil as famílias terem câmera, e ninguém nem sonhava que um dia você poderia filmar com sua câmera fotográfica digital ou telefone celular. Mas eu acho que duas grandes influências foram Ed Wood e Quentin Tarantino. Quando vi "Plan 9 From Outer Space" pela primeira vez, por exemplo, lembro que fiquei com a maior vontade de fazer o meu próprio filme depois - não parece tão difícil depois que você vê os filmes do Wood! E eu gosto desse lado do Tarantino de citar personagens, diálogos e cenas dos milhares de filmes bagaceiros que ele viu na vida. Muita gente nunca teria ouvido falar em Sonny Chiba e Enzo G. Castellari se não fosse pelo Tarantino. A propósito, o Peter Baiestorf também foi uma grande influência para que eu começasse a dirigir meus próprios filmes, porque me mostrou que era possível fazê-los em VHS sem orçamento algum.

L’sV: Sendo um cineasta independente, como você vê essa relação desses realizadores privilegiarem homenagens em seus curta e filmes à diretores e longas consagrados?
FMG: Não vejo problema algum com isso. Eu mesmo adoro citar e homenagear os filmes e diretores de que gosto. Por exemplo, em "Patricia Gennice", meu primeiro longa, os bandidos assistem a uma cena de "The Beyond", do Lucio Fulci, na TV. Em "Canibais & Solidão", citei várias vezes o ciclo italiano de filmes sobre canibalismo. E por aí vai. Esses dias um repórter me perguntou se eu não sentia que estava copiando outros filmes e realizadores, e eu respondi que, se fosse simples assim, o Tarantino ia ser o maior copiador da história, e o Brian DePalma não passaria de um mero plagiador do Hitchcock.

L’sV: No seu novo curta, “Extrema Unção”, nós podemos notar uma veia mais séria, até então desconhecida em seus projetos passados, você pretende continuar nessa vertente mais formal?
FMG: Não. Logo vou lançar o “Entrei em Pânico ao Saber o que Vocês Fizeram na Sexta-Feiras 13 do Verão Passado Parte 2" (em julho de 2011), longa em que volto para a palhaçada assumida. "Extrema Unção" foi uma experiência, um teste para ver se eu conseguiria fazer um filme de terror "sério", sem gracinhas ou auto-referências. Eu até gostei do resultado - e ouvi/li muitos elogios também -, mas não acho que conseguiria fazer, por exemplo, um longa inteiro sério desse jeito. Porque eu sou naturalmente palhaço e brincalhão, e gosto das coisas bem-humoradas. O próprio "Extrema Unção" tem umas piadinhas de humor negro, como a cena da dentadura. Mas valeu pela experiência. Provavelmente vou filmar mais um ou dois curtas "sérios", e depois volto para a avacalhação.

L’sV: Já recebeu alguma proposta para produções de maiores orçamentos?
FMG: Nunca. O único convite que já recebi na vida para fazer algo "por encomenda" foi uma proposta para dirigir um filme pornográfico em 2003, que eu não aceitei por achar que não conseguiria fazer o trabalho sem rir. Na verdade, eu nem sei o que faria com um orçamento maior. Provavelmente locar equipamento melhor e pagar a equipe (pois nunca paguei nada para meus colaboradores). Mas não iria querer fazer nenhuma superprodução ousada ou complicada, porque não é a minha proposta. Eu jamais faria um "Avatar", por exemplo. Pelo contrário, provavelmente filmaria uma produção barata e desviaria a maior parte do orçamento do James Cameron para o meu próprio bolso. Então, se algum maluco ler essa entrevista e quiser me dar uns milhões de reais para fazer um filme, eu acho que vou fazer algo parecido com o que faço agora, só que melhor tecnicamente, sem exageros ou efeitos complicados. E provavelmente ia sobrar dinheiro no final. O único projeto que eu realmente queria ter dinheiro para filmar é o meu bangue-bangue. Tenho um roteiro escrito, mas é uma coisa épica. A história se passa no século 19, nos tempos da imigração italiana no Rio Grande do Sul, e preciso de verba para fazer toda a reconstituição de época (figurinos, construção de cenários, de objetos de cena). Fora isso, acho que muito dinheiro só atrapalha, trava a criatividade e tira toda a graça do improviso. Sam Raimi e Peter Jackson que o digam!

L’sV: Em alguns filmes seus, há o uso mais acentuado da maquiagem e efeitos especiais. Por exemplo, em algumas cenas do filme “Entrei em Pânico ao Saber o que Vocês Fizeram na Sexta-Feiras 13 do Verão Passado”. Exigiram algum profissional para os efeitos?
FMG: Eu e meus irmãos, Rodrigo e Diego, sempre fizemos os efeitos de maquiagem nos meus filmes, e é aquela coisa improvisada e barata com acessórios fáceis de conseguir. Desde que comecei a fazer filmes, me espantei com a facilidade que você tem para "enganar" o público. Uma trucagem tosca, como um facão cortado no meio e preso na barriga de alguém com suco de groselha por cima, já é o suficiente para revoltar o estômago de algumas pessoas! Porém, para as filmagens de "Entrei em Pânico Parte 2", resolvi convidar um maquiador profissional, o Ricardo Ghiorzi, para fazer alguns dos efeitos mais complicados. Afinal, ao fazer a continuação de um filme, você tem que mostrar muito mais do que o original. E como eu não conseguiria improvisar cabeças decepadas, serradas no meio e outras coisas nesse nível com nossos efeitos toscos, contratei o Ghiorzi, cujo trabalho é muito bom (você pode conferir no site dele, (www.flogao.com.br/ghiorzi). Infelizmente, a minha falta de verba não possibilita ter sempre um especialista em FX para ajudar nos filmes, mas eu adoraria trabalhar com efeitos melhores e mais elaborados. Meu sonho é um dia poder fazer um filme repleto de criaturas melequentas e mutilações diversas como "Evil Dead" ou "O Enigma do Outro Mundo". E eu nunca, mas nunca mesmo, pretendo fazer esse tipo de efeitos no computador! Tira toda a graça da coisa!!!

L’sV: Normalmente trabalhar com baixo orçamento obriga os diretores a improvisarem utilizando a criatividade. Qual truque mais mirabolante em relação ao gore e efeitos já utilizou em cena?
FMG: Bem, um dos truques mais mirabolantes foi usado em “Entrei em Pânico ao Saber o que Vocês Fizeram na Sexta-Feiras 13 do Verão Passado”. Tinha uma cena em que um rapaz morria com uma torneira enfiada no pescoço, por onde todo o seu sangue era drenado. No roteiro era lindo, mas eu não conseguia grudar a torneira no pescoço do infeliz de jeito nenhum! Tentei cola, silicone, massa, de tudo... No auge do desespero, como a torneira não parava no pescoço, resolvi usar um truque dos tempos do cinema mudo: deitei o "ator" no chão, coloquei a torneira de pé no seu pescoço, de uma forma que ficasse paradinha, e filmei com a câmera virada, como se o cara estivesse de pé! Vendo a cena, nem se percebe que o sujeito, na verdade, estava deitado no chão! Outra cena em que tive que improvisar foi em "Canibais & Solidão", quando o protagonista sonha que arranca as tripas de uma garota. Eu filmei o "ator" arrancando umas tripas da barriga da "atriz", mas não ficou nojento o suficiente. Então descobri que a família de um amigo iria matar um porco para fazer salame (à época eu ainda morava no interior do RS). Fui até lá e filmei uns planos de detalhe dos caras arrancando os órgãos internos do porco, e coloquei uns inserts bem curtinhos na cena, para parecer que era a menina sendo esquartejada. Não ficou exatamente realista, mas pelo menos ficou nojento, e acho que funcionou dentro da proposta tosca da coisa.

L’sV: A respeito dos equipamentos utilizados nas suas produções. Tu podes comentar a respeito do equipamento que você utilizava, para o que você utiliza hoje? E o que você acha dessas novas possibilidades tecnológicas na produção de curta?
FMG: Comecei a filmar em 1995, usando câmeras VHS e editando os filmes em dois videocassetes (o primeiro passava a fita, o segundo gravava/pausava na ordem linear). É a maneira mais tosca e difícil de edição, então você imagine fazer um filme de duas horas, como o “Entrei em Pânico ao Saber o que Vocês Fizeram na Sexta-Feiras 13 do Verão Passado”, desse jeito. Em 2006, para o "Canibais & Solidão", eu comprei uma placa de captura de vídeo e comecei a editar no computador. De 2009 em diante, estou filmando em mini-DV e editando no computador. Mas vou te confessar um negócio: por mais que a edição com dois videocassetes fosse trabalhosa e porca, parece muito mais simples que editar no computador! O que dá de problema não tem explicação!!! Já perdi noites em claro por causa da informática, que supostamente deveria facilitar a vida do cara. Por exemplo, a estréia de "Canibais & Solidão", em 2006, teve que ser cancelada (quando todos os espectadores já estavam na sala do cinema da minha cidade, sentadinhos e esperando) porque a renderização do vídeo deixou o som fora de sincronia com o vídeo, e eu só percebi isso tarde demais! Poderiam inventar uma forma mais fácil e prática de editar, e o computador devia tornar o processo mais simples, e não mais estressante. Agora, o grande diferencial de 1995 para hoje é o advento da internet, principalmente de sites para vídeos, como o YouTube. Ao mesmo tempo em que isso fodeu com os realizadores independentes (porque torna muito difícil a venda dos trabalhos, como se fazia no passado), o YouTube dá ampla visibilidade e divulgação, permitindo que seus filmes sejam vistos e conhecidos por um público ainda maior. E, no fim, é disso que se trata: de fazer filmes para serem vistos.

L’sV: Para finalizar. Você já consegue viver só de cinema ou tem alguma outra atividade paralela?
FMG: Poucos conseguem viver só da arte no Brasil. Aliás, se nem o José Mojica Marins, sendo quem é, conseguiu ou consegue viver de cinema, imagine eu! Isso não acontecia nem nos tempos em que se tinha retorno financeiro com os filmes (através das vendas de VHS e DVD). Hoje, quando você nem consegue mas vender os trabalhos porque todo mundo só quer baixar na internet ou ver de graça no YouTube, a situação fica ainda mais complicada. Na verdade eu sempre tive atividades paralelas: antes trabalhava como jornalista, agora faço bicos variados, mas adoraria viver só do cinema, seja dos meus filmes ou de escrever roteiros para outros - até porque tenho mais idéias do que tempo para filmá-las! Na verdade, viver só do cinema é o meu sonho, e o de muita gente por aí. Talvez tenhamos nascido no país errado...

Cinema - Festival ESPANTOMANIA


Por: Lucas Sá

O mais novo festival de Horror/Fantasia nacional, ESPANTOMANIA, comandado por Iam Godoy, irá acontecer nos dias 11 e 12 de dezembro no CineGrajaú. Em sua primeira edição, o festival irá se focar nas produções independentes que não são tão conhecidas pelo público "festivalesco", com participação de várias produções nacionais e internacionais, entre eles os premiados Gato de Joel Caetano e Mangue Negro de Rodrigo Aragão.

O festival fará uma homenagem ao maior colecionador e pensador do gênero, Forrest J. Ackerman, que morreu no dia 04 de dezembro de 2008 aos 92 anos, sendo um dos apaixonados pela 7° arte, se dedicando principalmente ao horror. Este é o primeiro festival a ocorrer em Grajaú. Além dos curtas, longas e homenagens também irá ocorrer entre os dias 11 e 12 de dezembro sorteios e palestras com realizadores atuantes na área audiovisual. Durante o evento haverá o projeto Monstros que Salvam, inspirado na ação social de Liz Vamp, onde os espectadores nos intervalos das exibições da programação irão ter de doar um 1 kg de alimento não perecível (que não seja sal ou farinha) para participarem das premiações, sorteios de livros e filmes. Só lembrando que o festival é gratuito, somente os que quiserem participar das ações irão ter de doar. Mas sempre é bom ajudar ,ok!

Site: www.espantomania.webnode.com.br
Clique aqui e sabia como Chegar no ESPANTOMANIA

Até o momento são 18 trabalhos selecionados para mostra competitiva. Dois dos meus curtas , ABATE e YOU BITCH DIE!!!, participam do festival. Queria utilizar o espaço também para agradecer ao festival pela seleção! Aqui estão os curtas e longas que irão ser exibidos ao longo destes dois dias no CineGrajaú:

25 de novembro de 2010

Cinema - Stephen King elege melhores filmes de 2010

Por: Airton Rener

Como sempre no final de cada ano os fãs do escritor Sthephen King esperam ansiosos para a lista dos melhores filmes do ano. Como é de se esperar a lista desse ano... é contráditoria, mais para o lado negativo da força, ou seja, filmes ruins.

Alguns filmes até que são relevante, mas não para liderarem entre os 10 melhores do ano. Entre os melhores da lista pode se destacar A Rede Social e Splice - A Nova Espécie. A melhor escolha fica para A Origem, que na lista ocupa o terceiro lugar, perdendo para uma refilmagem e filme dirigido por Ben Affleck, vai entender...

Entre os menos piores estão Kick-Ass e Monsters, este último considero pelo fato de ter sido feito com orçamento limitado. Já o filme súeco de 2008, Deixa ela Ela Entrar, mal foi feito e já recebeu uma refilmagem hollywoodiana do diretor Matt Reeves, o mesmo de Cloverfield, e é está a maldita refilmagem produzida pela falida Hammer tentando se reerguer que lidera a lista de Sthephen King, Let Me In.

Respeito a figura e os livros de Sthephen King, mas está seleção feita por ele ficou meio capenga. Assim como a de 2009, onde ele elegeu o superestimado, Guerra ao Terror, como primeiro lugar. A melhor lista de King foi a de 2006, onde na liderança, está o filme espanhol de Guillermo del Toro, Labirinto do Fauno, além de Abismo do Medo.

24 de novembro de 2010

Cinema - Morre atriz Ingrid Pitt aos 73 anos

Por: Lucas Sá

A irresistível e bela atriz inglesa, Ingrid Pitt, morreu ontem (23) , a causa da morte não foi revelada ainda, mas começou a sentir dores e teve um colapso desde domingo (21), dia de seu aniversário. Ela estava à caminho de um jantar com fãs em sua homenagem quando começou a sentir fortes dores no peito.

Ingrid Pitt é um dos símbolos máximos da grande e esquecida produtora Hammer, famosa por porduzir filmes de horror britânicos. Ingrid participou de várias das principais produções da produtora, como: Carmilla, a Vampira de Karnstein e A Condessa Drácula. Logo conquistou o público e pasou a ser chamada de "a primeira-dama do horror inglês". Mas não posso falar de Ingrid Pitt sem mencionar o seu melhor trabalho: O Homem de Palha (1973). Atuando ao lado de Christopher Lee.

Quando jovem, a atriz de origem judaica chegou a ser perseguida por nazistas e levada a um campo de concentração. Infelizmente ela não irá poder ver a continuação de seu filme de maior sucesso, sendo feita pelo mesmo diretor do original de 1973, Robin Hardy, ainda com Christopher Lee, que recebeu o nome de "The Wicker Tree".

Curta -"Verbena e Limão" ganha seu primeiro prêmio!

Por: Lucas Sá

Meu curta, Verbena e Limão, feito em parceria com Lucas Kurz,com um orçamento de R$ 14, recebeu a notícia nesse último final de semana que venceu a categoria "FILME DESTAQUE" no Festival Internacional do Pequeno Cineasta. O festival aconteceu no Rio de Janeiro, no Cine Glória, entre os dias 17 e 20 de novembro. Sendo organizado e dirigido por Daniela Gracindo e Cristina Savian.
Ainda teve como mestre de cerimônia, Gracindo Junior e a presença de Malu Mader e Tony Bellotto . Malu foi na noite de abertura, onde foi exibido seu premiado documentário "Contraponto". A seleção e a premiação foi realizada por jovens de 8 a 17 anos, este critério foi utilizado também para dividir a mostra competitiva, tendo mostras nacionais e internacionais de 8 a 13 anos e de 14 a 17 anos. Vários países participaram, como: Inglaterra, Itália, Grécia, Argentina, Perú, México e Espanha.

Quero agradecer a todo mundo que me ajudou no curta, principalmente Verbena e Laura sá, minhas primas e protaganistas do curta. Ao Victor que fez o papel mais difícil (hahaha). E ao cara do comercio do lado da casa de Lucas Kurz que até hoje não sei o nome. AH! Não posso esquecer de dizer o meu "muito obrigado" para a multimilionária Coca-cola que até hoje não descobriu que eu uso a marca deles de forma ilegal!
Como não pude ir ao festival, o Valério Fonseca (Curtas: Maria Ninguém e Chapada), que mora no Rio, falou por mim no festival. Obrigado também!

No link a baixo vocês podem conferir os vencedores:
http://www.pequenocineastafest.com.br/port/selec_br.html

22 de novembro de 2010

Cinema - A Guerra do Fogo


Por: Raissa Baldez

O filme aborda a trajetória de dois grupos de hominídeos e como seu modo de vida é articulado pela presença do fogo. No caso da 1ª tribo que é formada pelos homens, estes vivem em função de manter o fogo acesso, já que por serem rústicos e menos desenvolvidos não possuem o conhecimento sobre a técnica para originar o fogo, sendo atribuído a este uma configuração sobrenatural. Nesse sentido usavam da força bruta para protegerem-se, no caso estes são atacados por outra tribo acarretando o “roubo” do fogo, o que os leva a se esconderem no pântano para fugirem do ataque da outra tribo e de animais.
Para ter novamente a posse do “símbolo sagrado”, esta tribo sai em jornada utilizando como ferramenta de disputa a força bruta, atacando outra tribo primitiva de habito canibalesco que possuía uma fogueira. Após o ataque a esta tribo, os homens levam consigo uma mulher que era a “caça” da tribo canibal. Esta pertencia à outra tribo que já era mais evoluída, isso pode ser percebido por ela ter uma capacidade sócio-ocupacional mais sofisticada; ter uma linguagem mais complexa e definida; ter uma inteligência desenvolvida (no caso o conhecimento da existência de ervas com poder curativo de cicatrização) e por ter uma, estrutura física, na qual é esguia e de porte médio o que possibilita melhor locomoção.
Outro aspecto é que essa interação entre ambos os indivíduos possibilita uma troca de experiências e sentimentos. Nesse caso o homem passa a associar a figura da mulher como pertencente a si e tendo como necessidade de protegê-la. Contudo a mulher foge para sua tribo e não leva o fogo, o objeto de “cobiça” e único foco da tribo do homem. Na tentativa de reencontrá-la o líder do trio vai procurar a tribo da mulher, modificando dessa maneira a estratégia de sua tribo que é o domínio do fogo. Quando deparasse com uma oca (habitação) passa a redefinir sua percepção, isso é evidente quando ele “ataca” a oca pensando ser um animal, mas logo que avista e é capturado pela aldeia, este conhece um novo modo de vida,já que a 2ª tribo possuem habitações(ocas)-não sendo nômades;suas ferramentas são sofisticadas(no caso as lanças são menores e mais afiadas);uso de pinturas corporais;linguagem mais complexa;além de atribuírem as relações sexuais a uma concepção ritualística ,na qual o macho “diferente” tem o poder de evoluir a cadeia genética da aldeia.
Nesse sentido, o homem e a mulher passam a envolver-se ultrapassando de uma relação animalesca para uma relação casal, e neste aspecto além dessa experiência, o homem passa a usar do conhecimento adquiridos para seu próprio bem-estar (exemplo o habito de tomar banho). Quando fogem da aldeia dela e retornam a tribo do homem, os indivíduos do grupo “aprendem” com a técnica ensinada pela mulher de como originar o fogo, sendo por meio da atritação.Outro aspecto é que passa a existir a correlação de indivíduos de espécies diferentes e a evolução biológica pelo cruzamento.

21 de novembro de 2010

Cinema - "Febre do Rato" Novo filme de Cláudio Assis

Por: Lucas Sá

Não posso negar que o pernambucano Cláudio Assis é dessa geração de diretores nacionais um dos melhores! Seus filmes apresentam um estado de degradação do homem que de certa forma é pouco visto no cinema , aliando uma estética fotográfica a cenas fortes. Esse ano Assis iniciou e terminou as filmagens de seu novo longa, "Febre do Rato", título oriundo de um ditado popular de Recife que ele próprio definiu : "É como se a pessoa azougada, com atitude para o bem ou para o mal, com vontade de lutar por alguma coisa".

Com dois longas consagrados, "Amarelo Manga" e "Baixio das Bestas", Assis pretende nesse longa retratar o relacionamento de um coveiro com um travesti, um poeta revolucionário, e um triângulo amoroso. O coveiro será representado pelo companheiro de filmagens e amigo Matheus Nachtergale, que até tentou da uma de Cláudio de Assis no longa que o próprio ator dirigiu, "A Festa da Menina Morta", o estilo usado por Matheus no longa foi de certa forma muito semelhante ao de seu amigo Assis, indo desde cenas fortes até quase o mesmo elenco, vai ver eles são tão próximos que absorveram idéias um do outro. Vejo isso como um fluxo de informações de dois grandes realizadores, afinal de contas Matheus Nachtergale é um dos melhores atores, não digo isso só na dimensão nacional. Interpretou a sua melhor perfomarce ao lado de Assis, fazendo o papel do homosexual empregado de um hotel decadente em "Amarelo Manga".

Outra participação interessante é a do ator Irandhir Santos, que está atuando em vários lançamentos importantes, como em Tropa de elite 2, com o ótimo papel do defensor dos diretos humanos, Diogo Fraga. Além de outros filme elogiados, “Viajo porque preciso, Volto porque te amo” e “Quincas Berro D’Água”. Neste novo longa ele irá interpretar o poeta Zizo, o personagem principal. Já o triângulo amoros será vivdo por: Juliano Cazarré, Mariana Nunes e Vítor Araújo.


Como é de se esperar, "Febre do Rato" deve conter cenas com elevado grau explícito de violência e nudez, sendo essas cenas as principais formadoras de opniões nos filmes de Cláudio. O que muitos dizem ser apenas para chocar, outros defendem como cinema verdade. O que dizer de uma das mais belas cenas de Assis, onde Dira Paes, em "Baixio das Bestas," é estrupada por um tronco de madeira enfiado em sua genitária, ao qual nós vemos a ação apenas por reflexos de sua sombra em uma tela de um cinema abandonado e decadente?

Falando nisso, o filme já causou polêmica antes mesmo de estrear. Uma das cenas virou confusão e até caso de polícia. A cena em questão foi filmada no bairro Boa Vista, de Recife. O detalhe crucial é que os atores estavam nus no meio da rua enquanto estavam sendo dirigidos pelo Cláudio Assis, como era feriado nacional, muitos moradores viram e começaram a condenar aquela situação de "imprópria" e então chamaram a polícia. No fim ocorreu tudo bem, os PMs perceberam que aquilo fazia parte de uma intervenção artística. Já dá para ter uma idéia do que vamos ver em "Febre do Rato", né? Mesmo o diretor afirmando em entrevista que: " tudo será mostrado com generosidade". Bom, talvez essa frase tenha um duplo sentido.

TV - The Walking Dead (2010)

Por: Luca Abreu

Uma das melhores coisas de 2010 foi essa série que estreou agora no final do ano. Eu já lia as HQs fazia um bom tempo e achava o máximo uma HQ com Zumbis! Até que começaram a falar em uma adaptação da série para a TV, eu já havia pensado nisso e fiquei na espectativa do lançamento, acompanhando as notícias pelo Boca do inferno. Então veio o episódio piloto que não me decepcionou nem um pouco.

O mesmo manteve alguns aspectos bem fiéis à HQ a caracterização dos personagens, o ambiente retratado, no geral ficaram muito bem feitos. Outra coisa que chama muito a atenção é a maquiagem feita nos zumbis que ficou muito boa. A zumbi 'principal' do episódio chamou muito a atenção, muito bem feita, até agora não sei se é um animatronic ou uma pessoa mesmo!

Nesta primeira parte acontece toda a construção da história, com um pouco de drama, conseguindo prender ainda mais a atenção do espectador. A inserção deste drama e outras partes conferiram mais gás à trama. Mas sem dúvida o que mais chamou a atenção neste primeiro capítulo foi (SPOILER) a aparição em massa dos zumbis na cidade de Atlanta! Finalmente uma cena assim foi feita! Na maioria dos filmes de zumbis eles somente idealizavam isso mas nunca mostravam de fato as coisas!(FIM DO SPOILER)

As tomadas áereas também estão de muito bom gosto, assim dá para se ter uma noção maior do que está ocorrendo e da enrrascada que os personagens se meteram! As cenas de gore estão comportadas mas também colocadas na dose certa, só é uma pena que a FOX tenha cortado as mesmas por puritanismo, na minha opinião... E esta série está conseguindo em termos de história, efeitos e tomadas de câmera o que muitos filmes não conseguiram, que é prender a atenção a ponto de deixar o espectador apreensivo. Por exemplo: (SPOILER) Quando Rick está deixando o hospital, que ele está descendo a escada totalmente às escuras(FIM DO SPOILER).

Em suma, quem não assistiu ainda nenhum capítulo está perdendo bons minutos de diversão, pois a série só tende a ficar melhor ainda! Frank Darabont está de parabéns pela adaptação e Greg Nicotero pelos efeitos de maquiagens realmente magistrais!

20 de novembro de 2010

Cinema - A Menina da Capa Vermelha (2011)


Por: Lucas Abreu

Olá pessoal, falar sobre uma coisa que chamou um pouco a minha atenção essa semana. Eu gosto muito de filmes de lobisomens é um dos gêneros de terror/horror que eu mais curto, logicamente, ao lado dos zombie movies. Pois é, saiu essa semana o primeiro trailer do filme " A Menina da Capa Vermelha", que nada mais é do que uma chapeuzinho vermelho versão 'Crepúsculo'( até a diretora é a mesma rsrsrs).

Tiraram o lobo mau e colocaram agora um lobisomem, se bem que é o certo, até porque os Irmãos Grimm adaptaram a história para que ficasse mais, digamos, infantil. Na historinha ORIGINAL o lobo mau é tão mau que até estupra a chapeuzinho(lobinho pedófilo), mas aí é assunto pra outro post.

Voltando ao filme, mesmo tendo assistido o trailer e achado a caracterização da atriz principal muito fiel, eu achei que ficou tudo muito limpo! Gente, é Idade Média!! O povo anda é sujo! Mas deixa quieto, espero que quando o outro Lucas fizer um filme que se passe na Idade Média ele deixe todo mundo sujo e cheio de doenças!! Ah, pesquisem o filme " Na Companhia dos Lobos", é um filme antigo mas que com certeza é muito melhor do que está 'chapeuzinho' que está por vir. Trailers de " A Menina da Capa Vermelha" e "Na Companhia dos Lobos"(1984), respectivamente, enjoy!


19 de novembro de 2010

Música - Educação sexual com Kraftwerk


Por:  Airton Rener


Terça feira é o dia que ninguém falta na sala logo porque tem aula de Gilberta Magna que é nossa professora de educação sexual. Por incrível que pareça é a professora mais querida do colégio. Só podia ser né?

Como sento todas às vezes perto da porta fui um dos primeiros a observar a professora entrando na sala com um objeto diferente dos que ela costumava levar, esse pelo que deu pra perceber, era uma bunda de hipopótamo com dois troços redondos que pareciam um alto falante. Logo depois observei a professora colocando o suspeitoso objeto em cima da mesa que em seguida plugou na tomada fazendo um chiado. Depois olhei a professora colocando um cd e tirei a conclusão que o famoso objeto era um micro system. Am ram! Um micro system!
A sala, como era de se esperar, ficou eufórica esperando tocar uma “batida de funk” ou algo do tipo já que era aula de orientação sexual. As meninas que sentam na frente ficaram mais agitadas ainda esperando só a música tocar pra se levantar da cadeira e depois rebolar até o chão insinuando movimentos pervertidos para os meninos.
Mas assim que a música começou a tocar a reação da sala foi totalmente diferente, a sala ficou toda em silêncio e houve uma expressão de desprezo e desconhecimento dos alunos. Não era de se esperar de modo algum que tocasse uma música de Kraftwerk para uma turma de 3º ano onde Titanic, David Guetta, Restart, Cine e outras “coisitas más” dominam entre os alunos dessa idade. Talvez só eu tenha entendido a intenção da professora.
A música que estava tocando era “Sex Object” da banda alemã Kraftwerk, que se inicia assim:
“Yes! No!--“Sim! Não!
Yes! No! --Sim! Não!
I don't want to be your sex object --Eu não quero ser seu objeto sexual
Show some feeling and respect--Mostre algum sentimento e respeito
I don't want to be your sex object--Eu não quero ser seu objeto sexual
I've had enough and that's a fact” --Eu tive o bastante e isso é um fato”
Kraftwerk foi o precursor e um dos primeiros grupos a popularizar a música eletrônica, embora a banda ainda exista até hoje com outra formação. Seu sucesso definitivo foi entre os anos 70 e 80 com os integrantes Ralf Hütter, Karl Bartos, Wolfgang Flür e Florian Schneider. As letras do grupo retratam geralmente a tecnologia e a vida urbana européia da época demonstrando indiretamente um alerta sobre o mundo moderno, um exemplo claro disso é a música “The Robots” e “Sex Object.
É praticamente impossível falar de Kraftwerk e não falar de tecnologia. Eles criaram seus próprios instrumentos musicais, ou seja, os sintetizadores eletrônicos, que a partir daí foram sendo popularizados pela música underground, principalmente nas batidas electropop americanas dos anos 80, como: Technotronic, A-Há, David Bowie, Depeche Mode, e até mesmo em artistas atuais, na música “Sunshine” do rapper Jay-z, onde ele utilizou os riffs da música “The Man Machine” do cd homônimo. Outros que se basearam em letras foram a banda inglesa Franz Ferdinand em “Walk Away”.
Seus shows utilizam de uma estrutura diferenciada, com o uso de telões com imagens psicodélicas e frases curtas entrelaçando a modernidade ao homem. Os integrantes se posicionam horizontalmente em linha, juntamente com seus sintetizadores à frente, além de um figurino que interage com os músicos, com led’s que piscam em sincronia. Assim o show se torna performático e não apenas uma banda que abre show para supostas bandas superiores, como aconteceu em 2009, onde a banda abriu os shows de Radiohead em sua turnê latina.


A mais famosa de suas música, “The Robots”, recebeu dois clipes com versões diferente. A primeira é de 1977: O clipe é bem simples sem muitos efeitos, com a banda e seus famosos sintetizadores, eles cantam de forma rígida como robôs. Já a segunda versão de 1991, conta com uma leve diferença na melodia, se tronando mais dançante. Nesta versão eles são interpretados por robôs, que em seguida se tornaram símbolo da banda. Talvez a necessidade real deste novo clipe, a que eles não obtiveram pela falta de recursos no primeiro, seja de ver o homem como um robô, a banda como tal, se assemelhando ao seu estilo e sua música.

A banda recebeu um tributo de 14 bandas nacionais de diferentes regiões, intitulado de “Somos Robôs”. Em entrevistas, os músicos declararam a importância da banda e a influência que essa disseminou na cultura eletro. As músicas receberam variadas versões, que passam desde o Electro Rock até o popular Funk Carioca. Dentre os grupos que prestaram homenagens estão: Porno Chic, Astronauta Pingüim, Lucy and The Popsonics e George Belasco & O Cão Andaluz.
Agora entendo o motivo da professora passar para nossa turma a música “Sex Object”. Ela queria nos mostrar quão a relação sexual se tonou mecânica e artificial, o homem como objeto de desejos espontâneos, sendo essa visão intencificada pelo o aparecimento das camisinhas, ou seja, a modernidade. Vai ver foi por isso que Beatriz engravidou de Tiago no primeiro ano.