Acabei de ver esse filme e tenho certeza que já é um clássico do cinema, não só dos filmes de terror mas de modo em geral. Ele tem o que eu acho de maior importância no cinema; levar o estado do espectador a um outro nível, ou seja, uma interferência no sentimento e no psicilógico. Algo que consiga atingir isso já pode ser considerado plausível, afinal esse é o objetivo da arte.
Não quero entrar em detalhes sobre o roteiro (que é muito bom), estou escrevendo sobre o filme como uma dica e não como crítica ou análise.
Martyrs é um filme francês de 2008 do diretor Pascal Laugier (ele dirigiu o filme "House of Voices" aqui lançado em DVD com o nome de "A Profecia dos anjos" ) Ele dirige e escreve o filme de forma que nos conduz a um filme dividido em etapas, e em cada etapa nos transmite um "sentimento" diferente. A cada momento evolui como uma forma de metamorfose, sendo que de larva ele se transforma em casulo e no fim em borboleta, e é no estado de borboleta que percebemos o todo do filme, a sua magnitude.
As imagens são tão poderosas que conseguimos encontrar a beleza na feiura, e de certa forma isso acaba emocionando (e muito) a quem vê. O filme ainda conta com a ajuda do diretor Karim Hussain (diretor de "Subconscious Cruelty") , logo já se percebe o grau de violência e experimentação que o filme tem. O que mais me deixou feliz no filme foi o cuidado de fazer com que se sinta o personagem, não de forma passiva como na maioria das películas de terror mas sim de forma emocional/real e até pessoal. No final das contas o filme trata sobre a crise existencial com relação a morte, e os olhos...
Quando o filme acabou eu imediatamente pensei : " Esse era um filme que o Richard Kelly gostaria de ter feito, e eu também ''.
Não quero entrar em detalhes sobre o roteiro (que é muito bom), estou escrevendo sobre o filme como uma dica e não como crítica ou análise.
Martyrs é um filme francês de 2008 do diretor Pascal Laugier (ele dirigiu o filme "House of Voices" aqui lançado em DVD com o nome de "A Profecia dos anjos" ) Ele dirige e escreve o filme de forma que nos conduz a um filme dividido em etapas, e em cada etapa nos transmite um "sentimento" diferente. A cada momento evolui como uma forma de metamorfose, sendo que de larva ele se transforma em casulo e no fim em borboleta, e é no estado de borboleta que percebemos o todo do filme, a sua magnitude.
As imagens são tão poderosas que conseguimos encontrar a beleza na feiura, e de certa forma isso acaba emocionando (e muito) a quem vê. O filme ainda conta com a ajuda do diretor Karim Hussain (diretor de "Subconscious Cruelty") , logo já se percebe o grau de violência e experimentação que o filme tem. O que mais me deixou feliz no filme foi o cuidado de fazer com que se sinta o personagem, não de forma passiva como na maioria das películas de terror mas sim de forma emocional/real e até pessoal. No final das contas o filme trata sobre a crise existencial com relação a morte, e os olhos...
Quando o filme acabou eu imediatamente pensei : " Esse era um filme que o Richard Kelly gostaria de ter feito, e eu também ''.
Olá, como vai vc? Assisti o filme e gostei muito... concordo com vc em parte, mas não aceito que vc diga que "Ele dirige e escreve o filme de forma que nos conduz a um filme dividido em etapas, e em cada etapa nos transmite um "sentimento" diferente." Cara... isso não faz sentido!! vc é louco.
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ResponderExcluirA postagem de cima foi removida pelo autor.
ResponderExcluirEsse filme ocupou o lugar da minha memória onde estão guardados os melhores filmes que já assisti.
É um filme imprevisível, tentei advinhar o que vai acontecer em algumas partes, mas não consegui, é um filme de terror diferente de todos os outros. É como lucas falou: "a cada momento evolui como uma forma de metamorfose".