7 de fevereiro de 2011

Filmes que vimos essa semana que você deveria ver, ou NÃO!

Por: Lucas Sá, Airton Rener e Luca Abreu

Cisne Negro - 2010 (Nota 10)
Dir: Darren Aronofsky
Darren faz seu segundo melhor filme. Em Primeiro considero Requiém Para Um Sonho. O filme se mantêm como uma fusão de todos os campos e estilos que Darren passou desde o início de sua carreira premiada. Cisne Negro mostra todo o poder que este incrível diretor tem em mãos. Assim como em O Lutador, Darren revela o lado da expressão física e mental como forma de degradação do homem. Isso é relevante principalmente na atuação de Natalie Portman, onde em cada cena de dança podemos ver em seu rosto o seu sofrimento, sua dor. O filme que foi vendido como drama, por minha surpresa, se revela como um ótimo horror psicológico, que por vezes me faz lembrar cenas de filmes dos anos 70/80, numa espécie de drama trash. Além de se assemelhar ao estilo de Stanley Kubrick em, O Iluminado. - Lucas Sá

Teorema - 1968
(Nota 5,0)
Dir: Pier Paolo Pasolini
Vi o filme por ter achado em um sebo o livro de origem. Tanto o livro quanto o filme foram dirigidos pelo pervertido Pasolini. Teorema revela a fragilidade da ilusão que temos das famílias contemporâneas, mas esta no caso, é uma burguesa. A medida que " O Hóspede " corrompe sexualmente cada integrante da tradicional família milanesa, passando desde a criada até o filho, esta revela cada vez mais seu desequilibro que antes era invisível. Lendo o livro, Pasolini nos dá mais chances de se envolver com as ações, já no filme é o oposto, ele nos afasta da realidade proposta, isso se deve, a falta de informações básicas para se compreender as intenções de Pasolini. Se não tivesse lido o livro, provavelmente teria parado de ver aos 30 minutos. E aqui, o erotismo é quase nulo, pena, já que essa é a melhor qualidade do diretor. - Lucas Sá


Aniversário Macabro - 1972 (Nota 5,0)
Dir: Wes Craven
Muitos comentam sobre o alto teor de violência deste que foi o primeiro filme de Wes Craven. Acho que todo esse fala-fala sobre as cenas polêmicas do longa, me deixaram com uma espectativa de ver algo que ainda não tinha visto. Bom, eu me enganei. A violência gráfica de Aniversário Macabro é convencional, um horror cru. Tenho quase que certeza que filmes de anos anteriores foram mais violentos. Mas enfim... O filme é bastante divertido e com uma ótimo trilha sonora, que ajuda no tom dramático das cenas de tortura. O humor negro é presença constante, e sem dúvidas já se revela como um dos dons de Craven, sem ele, A Hora do Pesadelo e Pânico 1,2,3 e agora o 4, não seriam nada! - Lucas Sá



Clube da Luta - 1999
(Nota 9,0)
Dir: David Fincher
Obra máxima de David Fincher. Atuações incríveis e roteiro original. Clube da Luta é uma viagem através da loucura gerada pelo capitalismo moderno, uma ótima análise sobre o comportamento humano. Fincher abusa de efeitos especiais, que não caem no ridículo, aliados a uma fotografia escura, mas bela. Brad Pitt, Edward Norton e principalmente Helena Bonham Carter, juntos, completam a obra com atuações invejáveis. Destaque para a cena final... e para a surpresinha que vem logo em seguida! - Lucas Sá




Disque M para Matar - 1954 (Nota 8,0)
Dir: Alfred Hitchcock
Será que encontramos a fórmula para o crime perfeito? Este é um dos mais renomados filmes de Hitchcock. O filme quase que 90% se passa dentro de um apartamento cenográfico, e nem por isso o ritmo do filme é quebrado. Para isso Hitchcock usou diálogos afiadíssimos que não param de nos surpreender com revelações constantes. As reviravoltas no filme são inúmeras, e fazem com que o espectador permaneça vidrado em cada fala de Grace Kelly e Ray Milland. A perda de um detalhe da trama é fatal para o entendimento completo da obra, que por sinal é bem complexa. Disque M para Matar foi um dos pioneiros na tecnologia 3D, isso em 1954! O filme se mostra em uma espécie de teatro filmado, sobrepondo ainda mais o seu charme clássico. - Lucas Sá


As Viagens de Gulliver - 2010 (Nota 2,0)
Dir: Rob Letterman
Um dos filmes mais babacas que já vi. Confirmo o que meu amigo Airton disse: " Nem as crianças da sala tavam rindo do filme! ". Este é um ótimo exemplo do dinheiro jogado fora que poderia servir para outras obras. Jack Black está em sua pior performace, senti vergonha por ele, e ainda pior, ele é um dos produtores do filme! As piadas são gratuitas e as ações ocorrem tão rápidas que o filme se perde em meio a tanta idiotice. Tenho certeza que Emily Blunt se arrependeu de ter participado desta escória. E pra fechar com chave de ouro! O filme tem uma das cenas de dança mas escrotas que já vi. Ainda bem que não perdi mais dinheiro vendo em 3D! - Lucas Sá


O Senhor dos Anéis - A Sociedade do Anel (Nota 7,0)
Dir: Peter Jackson
Depois de tanto tempo finalmente tive a oportunidade de assistir a trilogia "O Senhor dos Anéis". Todo mundo me dizia; "Você ainda não assistiu O Senhor dos Anéis ? Não sabe o que está perdendo...". Pois é! Essa semana aproveitei pra assistir os 3 filmes e tenho certeza que não tinha perdido nada, ou melhor, fiz foi perder o meu "PRECIOOSO" tempo. Apesar de uma super produção com bons efeitos especiais, figurinos de primeira e ótimos cenários, o filme não me agradou muito. "A Sociedade do Anel" faz uma pequena e rápida introdução sobre a Terra-Média e o mistério do anel no qual Frodo (personagem do bem!) com a proteção de seus amigos, terá que leva-lo no lugar onde o anel foi forjado para destruí-lo antes que caia em mãos erradas. Enfim, achei o filme muito massante e sem nada de surpreendedor. Talvez seja lá essas coisas para quem assistiu na época. - Airton Rener


O Senhor dos Anéis - As Duas Torres (Nota 7,5)
Dir: Peter Jackson
O segundo filme da trilogia é menos chato que o primeiro e mais legalzinho. No filme "As Duas Torres", Frodo e Sam seguem sua missão sozinhos sem a proteção da sociedade do anel enquanto Saruman, aliado ao eixo do mal, prepara seu poderoso exército para atacar. Embora o filme seja mais divertido, ele não escapa dos clichês do gênero como a volta de Gandalf que supostamente havia morrido numa batalha do filme anterior que em nenhum momento me deixou surpreendido. O filme conta com mais dramaticidade que o primeiro, o que eu achei particularmente muito forçado, em nenhum momento me emocionei com o filme, fiz ri até. O que sinceramente gostei, foram as batalhas e a presença de Sméagol, um personagem estranho e ao mesmo tempo dualista que ainda foi mal aproveitado no segundo filme da trilogia. - Airton Rener




A Estrada
- 2009 (Nota 7,0)
Dir: John Hillcoat
Filme com Viggo Mortensen, o eterno Aragorn, uhsauhsusha não é um filme de ação...diria que é mais um drama. Ambientado em um mundo pós apocalíptico Viggo e o seu filhinho(um guri que mais parece uma nota de 3 reais de tão "boa" a atuação) tem de tentar sobreviver em meio à canibais e doenças. Gostei muito do final do filme...não é surpreendente, mas é um final bom. - Luca Abreu

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