Será lançada nesta quarta-feira, dia 21, a primeira edição da revista eletrônica ORSON, que poderá ser lida através do site oficial, que será divulgado no dia do lançamento, com possibilidade de download no formato pdf de toda edição.
A publicação, com periodicidade semestral, é uma iniciativa dos cursos de Cinema e Audiovisual e Cinema de Animação da Universidade Federal de Pelotas – UFPel e tem como objetivo criar na internet um espaço de divulgação e reflexão em torno do audiovisual, reunindo convidados, em sua maioria docentes e discentes tanto ligados à UFPel quanto a outras universidades, através de artigos inéditos. Com isso, a ORSON imprime um conceito de diversidade de pensamento, que se estende à valorização de toda e qualquer obra audiovisual, produzida em qualquer dispositivo.
Pelo sumário da edição, é possível vislumbrar essa diversidade: de Orson Welles a Lisandro Alonso, de Stanley Kubrick a Gustavo Spolidoro, do cinema silencioso, à animação gaúcha e à videoarte. E como entendemos que a literatura será sempre a fonte maior e mais sagrada de informação e reflexão, apresentamos também uma seção de resenha de livros que abordam o audiovisual, tratando desde a encenação, passando pelo som até à crítica de cinema.
Por fim, por que o nome ORSON? Se para muitos são dispensáveis as explicações, para outros, como os alunos de cinema recém começando a vida acadêmica, vale lembrar que Orson Welles é o pai do cinema moderno, nas palavras de um dos grandes especialistas na sua obra, Youssef Ishaghpour. Quando Orson Welles morreu, em 10 de outubro de 1985, no dia seguinte a capa do jornal francês Libération estampava a manchete: “LE GEANT” e logo abaixo, o jornal trazia: Orson Welles a été retrouvé mort hier dans sa residende d’Hollywood. Enfant prodige avant de devenir artiste prodige, mystificateur radiophonique, acteur shakespearien, promoteur de projets jamais réalisés et de films qui restent parmi les plus grands.
Texto simples que dispensa tradução, o Libération disse nas entrelinhas que Orson Welles foi gigante porque entendeu o cinema em suas múltiplas linguagens ao realizar o insuperável Cidadão Kane. Gigante porque só tinha 25 anos quando realizou esta obra; gigante porque o seu primeiro filme é tido como o melhor de todos os tempos, gigante porque expôs como ninguém a relação entre o poder e a lei em A Marca da Maldade; gigante porque concebeu F For Fake, um documentário que de tão falso esgota a discussão em torno do que pode ser considerado fato e ficção em um filme. Gigante porque continua a produzir o brilho nos olhos de todos aqueles que amam o cinema, sejam da academia, ou longe dela.
O que: Lançamento da revista ORSON
Onde: Centro de Artes da UFPel (Alberto Rosa, 62 – Pelotas)
Quando: dia 21 de setembro, quarta-feira, das 17h às 19h
Orson nas redes sociais:
facebook.com/revistaorson
twitter.com/revistaorson
A publicação, com periodicidade semestral, é uma iniciativa dos cursos de Cinema e Audiovisual e Cinema de Animação da Universidade Federal de Pelotas – UFPel e tem como objetivo criar na internet um espaço de divulgação e reflexão em torno do audiovisual, reunindo convidados, em sua maioria docentes e discentes tanto ligados à UFPel quanto a outras universidades, através de artigos inéditos. Com isso, a ORSON imprime um conceito de diversidade de pensamento, que se estende à valorização de toda e qualquer obra audiovisual, produzida em qualquer dispositivo.
Pelo sumário da edição, é possível vislumbrar essa diversidade: de Orson Welles a Lisandro Alonso, de Stanley Kubrick a Gustavo Spolidoro, do cinema silencioso, à animação gaúcha e à videoarte. E como entendemos que a literatura será sempre a fonte maior e mais sagrada de informação e reflexão, apresentamos também uma seção de resenha de livros que abordam o audiovisual, tratando desde a encenação, passando pelo som até à crítica de cinema.
Por fim, por que o nome ORSON? Se para muitos são dispensáveis as explicações, para outros, como os alunos de cinema recém começando a vida acadêmica, vale lembrar que Orson Welles é o pai do cinema moderno, nas palavras de um dos grandes especialistas na sua obra, Youssef Ishaghpour. Quando Orson Welles morreu, em 10 de outubro de 1985, no dia seguinte a capa do jornal francês Libération estampava a manchete: “LE GEANT” e logo abaixo, o jornal trazia: Orson Welles a été retrouvé mort hier dans sa residende d’Hollywood. Enfant prodige avant de devenir artiste prodige, mystificateur radiophonique, acteur shakespearien, promoteur de projets jamais réalisés et de films qui restent parmi les plus grands.
Texto simples que dispensa tradução, o Libération disse nas entrelinhas que Orson Welles foi gigante porque entendeu o cinema em suas múltiplas linguagens ao realizar o insuperável Cidadão Kane. Gigante porque só tinha 25 anos quando realizou esta obra; gigante porque o seu primeiro filme é tido como o melhor de todos os tempos, gigante porque expôs como ninguém a relação entre o poder e a lei em A Marca da Maldade; gigante porque concebeu F For Fake, um documentário que de tão falso esgota a discussão em torno do que pode ser considerado fato e ficção em um filme. Gigante porque continua a produzir o brilho nos olhos de todos aqueles que amam o cinema, sejam da academia, ou longe dela.
O que: Lançamento da revista ORSON
Onde: Centro de Artes da UFPel (Alberto Rosa, 62 – Pelotas)
Quando: dia 21 de setembro, quarta-feira, das 17h às 19h
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