O documentário de 1987 produzido por Murilo Santos retrata os interiores maranhenses abordando o aspecto do latifundiário nas modificações das relações campesinatas. No caso muitas famílias que mantinham a agricultura de subsistência foram expulsas de suas habitações, por conta dos grileiros que se apropriam dessas terras com falsas escrituras.
Nesse sentido a visão geral do filme está voltada para as disputas pelas posses de terra entre os agricultores e os grileiros e na eventual desapropriação dessas áreas localizadas na chamada Pré-Amazônica (no caso o interior de Vargem Grande). Especificadamente se vê no documentário a migração dos nordestinos que passam pelo Maranhão e vão para o oeste. E aborda por meio de depoimentos de pessoas pertencentes ao grupo de agricultores o seu Domingos e a dona Rosa: as repressões, as violências dos grileiros e seus capangas; as dificuldades para trabalhar nessas áreas de mata fechada que são terras de matas virgens, livres e férteis, à beira de grandes rios, nos quais as populações campesinatas irão se readaptar e moldar seus modos de vida a essa nova realidade rural.
O olhar de Murilo Santos retrata a simplicidade e sabedoria popular do homem agricultor, que apesar de não ter uma formação educacional e um conhecimento aprofundado sobre as questões humanas, possuem entendimento sobre os conflitos existentes nessas regiões de Pré-Amazônica e tentam se posicionar contra as explorações e dominações dos grileiros. Seu eventual êxodo para as bandeiras verdes é no sentido de reconstruir sua agricultura de subsistência e poder viver o cotidiano de sua vida rural, sem ter que ceder a dominações e explorações decorrentes da apropriação de extensas áreas de terras as quais as famílias rurais ocupavam.
Nesse sentido a visão geral do filme está voltada para as disputas pelas posses de terra entre os agricultores e os grileiros e na eventual desapropriação dessas áreas localizadas na chamada Pré-Amazônica (no caso o interior de Vargem Grande). Especificadamente se vê no documentário a migração dos nordestinos que passam pelo Maranhão e vão para o oeste. E aborda por meio de depoimentos de pessoas pertencentes ao grupo de agricultores o seu Domingos e a dona Rosa: as repressões, as violências dos grileiros e seus capangas; as dificuldades para trabalhar nessas áreas de mata fechada que são terras de matas virgens, livres e férteis, à beira de grandes rios, nos quais as populações campesinatas irão se readaptar e moldar seus modos de vida a essa nova realidade rural.
O olhar de Murilo Santos retrata a simplicidade e sabedoria popular do homem agricultor, que apesar de não ter uma formação educacional e um conhecimento aprofundado sobre as questões humanas, possuem entendimento sobre os conflitos existentes nessas regiões de Pré-Amazônica e tentam se posicionar contra as explorações e dominações dos grileiros. Seu eventual êxodo para as bandeiras verdes é no sentido de reconstruir sua agricultura de subsistência e poder viver o cotidiano de sua vida rural, sem ter que ceder a dominações e explorações decorrentes da apropriação de extensas áreas de terras as quais as famílias rurais ocupavam.
"A história de uma família que parte em busca de novas terras
para cultivar e morar no interior do Maranhão."
para cultivar e morar no interior do Maranhão."
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