27 de outubro de 2010

Cinema - A Centopéia Humana

Por: Lucas Sá


A internet é um meio de difusão quase que perfeito.Visitando blogs e outros site de cinema acabei encontrando essa pérola! Eu lia muito sobre um tal filme, cujo o nome é "A Centopéia Humana". Depois de roer minha curiosidade eu fui ver a fomosa centopéia... E meus amigos é bizarro!

O diretor e roterista Tom Six nos entrega um filme de baixo orçamento altamente envolvente devido a situação dos protagonistas, que no caso é: três pessoas unidas pelo trato digestório. A boca no ânus e o ânus na boca, para ser mais claro. A pelicula ganhou no ano de 2009 o prêmio de Melhor Filme no Screamfest e gerou polêmica ( a famosa polêmica! ) depois de exibições em festivais do gênero, esse fator foi fundamental para o sucesso de Centopéia, tanto foi que acabou estreando nos cinemas dos EUA, o que é bem difícil para um filme Holandês independente.

A idéia de usar essas três pessoas unidas pelo trato digestório é brilhante e até parece tirado de algum documentário do Animal Planet, mas este destaque acaba sendo degradado pelo roteiro que utiliza de muitas ações repetitivas do gênero, como o carro que fura o pneu no meio de uma estrada deserta e a busca por ajuda em uma casa próxima onde reside o perigo. Além do roteiro, a atuação dos atores é precária, digo das duas jovens fêmias, mas para quê atuar bem se elas vão falar só até uns 20 minutos de filme já que suas delicadas bocas vão estar costuradas em um ânus ? Agora não posso falar o mesmo para o papel do ator Dieter Laser que faz o vilão, Dr. Heiter. O cara dá medo! E abusa do estilo cirurgião psicopata.

Para entender melhor o processo de como fazer uma ou sua Centopéia humana, vamos mostrar passo a passo fotos ilustrando essa incrível façanha!

Mesmo não tendo um roteiro e atuações inovadoras, essas falhas acabam não sendo capazes de diminuir o interesse pelo tema de origem, sendo assim um assumido TRASH! Desde o início se tem a idéia de uma sequência para a centopéia, já que o nome original do filme é "The Human Centipede (First Sequence)", e esta já está sendo produzida com o nome de: The Human Centipede II (Full Sequence).
FULL SEQUENCE ? Será que dessa vez Dr. Heiter não fará uma centopéia de 3 pessoas, mas de 10, 30, 100 ?


Sendo tão querido, Centopéia ainda ganhou um jogo online no estilo
Mega Drive de 8 bits, é viciante e doente, assim como deve ser!
Quem quiser jogar é só clicar na foto abaixo:

16 de outubro de 2010

The Dead Weather - Sea of Cowards(2010)



Por: Luca Abreu

Para balancear um pouco é melhor falar sobre alguma coisa mais recente rsrsrs. The Dead Weather é mais um supergrupo que surgiu há algum tempo, tendo um álbum na bagagem além deste, "Horehound", e traz na sua formação o sempre criativo Jack White(White Stripes, Reconteurs) juntamente com Alisson Mosshart(Killers), Dean Fertita (Queens Of The Stone Age) e Jack Lawrence (Raconteurs e Greenhorns). Esse cd tem umas tiradas muito boas, por exemplo o som de vídeo-game obtido para a faixa "The Diference Between Us", que acabou tornando-se uma das minhas músicas preferidas(!).
Não vou falar muito sobre este álbum, até porque eu sou suspeito para falar de qualquer projeto que o Jack White esteja metido. Este cd é a prova de que é possível fazer rock de boa qualidade e fiel às suas raízes em pleno século XXI, durante a audição JW irá martelar isso na sua mente através das batidas do bumbo. Mas a voz da Alisson Mosshart é simplesmente sensacional, sem dúvidas o ponto alto do disco.Pois esta varia de gemidos à melodias poderosas que conduzem as músicas a caminhos totalmente inesperados. Em alguns momentos me lembrei da "Dana Fuchs Band" do já resenhado Across The Universe. É virtualmente impossível acabar a audição sem estar com um sorriso estampado na cara e se pegar pensando com surpresa: Uow...the rock is not dead "..."
Set List:
1 - Blue Blood Blues
2 - Hustle And Cuss
3 - The Difference Between Us
4 - I'm Mad
5 - Die By The Drop
6 - I Can't Hear You
7 - Gasoline
8 - No Horse
9 - Looking At The Invisible Man
10 - Jawbreaker
11 - Old Mary

Clipe de Gasoline, enjoy e até a próxima:

Rainbow - Rising(1976)



Por: Luca Abreu


Olá! Depois de um tenebroso inverno(não, não foi o Fimbull Winter) eu voltei com algumas postagens de música! Tenho direcionado mais minha atenção para alguns projetos pessoais, mas nem por isso me esqueci do blog! So, let go!

Sabe essas músicas ou bandas que por mais que sejam antigas continuam atuais tanto na sonoridade imprimida ou quanto aos temas tratados nas músicas? Pois é, há algum tempo atrás eu escutei o primeiro álbum solo de Ritchie Blackmore(ex-deep purple), que depois viria a se tornar uma banda. Particularmente, acho que a escolha dos timbres foi de muito bom gosto, apesar da mixagem ser velha que só o cão. Mas uma das coisas mais fodas desse cd é o Dio cantando, simplesmente ele despeja feeling e aquela interpretação marcante que só ele era capaz de fazer em cada composição. O baixo está mt audível e pelas linhas que o mesmo executa percebe-se logo de cara que o baixista não está lá para fazer mímica, Cozy Powell faz a viradas até então inéditas para aquela época e seu entrosamento com o baixo estrapola qualquer virtuosismo indejável.

Vamos às músicas! Destaque para Tarot Woman, Starsruck, Stargazer e Comi' Home(a light in the black), como foi lançado em vinil, na época, o "cd" só tem 6 músicas. De cara Richie manda "Tarot Woman" com teclados "futuristas"(sempre que escuto esse tipo de efeito eu me lembro de OVNI's hsuhsuhaushuahs) Richie executa um riff simples porém marcante que irá se repetir no decorrer da música o mesmo acontece com "Starstruck" que além disso conta com a cozinha da banda detonando. É possível ouvir as cavalgadas do baixo em sincronia com o bumbo da bateria perfeitamente e Dio detonando nos vocais! "Do You Close Your Eyes" é sem dúvida uma das mais animadas(não sei porque imaginei os Beatles tocando ela xD) com um riff que eu considero bem hard rocker. Daí vem "Stargazer" que entra de novo com aqueles teclados beeem "futuristas"(sim, OVNI's de novo) e depois com Powell detonando na batera a música mantém um tom meio melancólico e até mesmo épico durante a execução talvez devido à permanênca do teclado fazendo tema o tempo todo.

O que mais me chama a atenção é como os riffs acompanham a linha vocal e às vezes Dio executa linhas independentes dando a dita atualidade à este álbum! "Comin' Home(a light in the black)" é a mais heavy do álbum, com uma pegada mais metal mesmo. E o riff deixaria, com certeza, Dave Murray morto de inveja ahahahaha, nessa música Blackmore faz um puta solo! E a base do solo não decepciona mais uma vez Dio está sem comentários, mostrando porque foi considerado o 'Frank Sinatra' do Heavy Metal pelo Regis Tadeu em uma coluna recentemente. Em suma, Rainbow é uma audição obrigatória para todos que curtem o bom e verdadeiro rock na face da Terra!
Set List:
01 - Tarot Woman
02 - Run With The Wolf
03 - Starstruck
04 - Do You Close Your Eyes
05 - Stargazer
06 - Comin' Home(a light in the black)

Para degustação "A light in the black" e "Stargazer":